Inovação, propósito e ousadia: a jornada da Bibi Calçados com Andrea Kohlrausch

Com 76 anos de história, a Bibi saiu da indústria ao encontro do consumidor final em suas lojas no varejo

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No universo dinâmico dos negócios, onde a inovação é constante e a visão de futuro se torna o guia, Andrea Kohlrausch, presidente da Bibi Calçados, compartilha insights valiosos de uma conversa inspiradora.

Em um episódio repleto de aprendizados, Andrea nos levou por uma jornada de 76 anos de história, ousadia e um propósito que vai muito além de calçar os pés das crianças.

Assista!

 

Liderança com história e propósito

Andrea Kohlrausch é a representante da terceira geração de uma família empreendedora, assumindo a presidência da Bibi há 12 anos.

Sua conexão com a empresa, no entanto, começou muito antes, liderando projetos cruciais como a internacionalização e o desenvolvimento do franchising, e passando por diversas áreas do negócio.

A Bibi, fundada em 1949, orgulha-se de ser pioneira na fabricação de calçados infantis no Brasil e uma das marcas mais longevas do país em seu segmento.

Mais do que a longevidade, a sustentabilidade é um valor intrínseco na Bibi. A empresa foi pioneira no programa “Origem Sustentável”, sendo certificada no mais alto nível, o diamante, pela quarta vez consecutiva.

Este compromisso reflete-se na missão de contribuir para o desenvolvimento feliz e natural da criança, produzindo calçados livres de substâncias tóxicas, o que demanda um extenso desenvolvimento com fornecedores.

A postura da empresa durante a pandemia é um exemplo claro de seu propósito de “fazer o bem para gerar boas lembranças”, mantendo todos os funcionários e fornecedores em dia.

Essa conduta resultou em um retorno positivo e ausência de problemas de entrega, evidenciando o foco em relações de ganha-ganha, uma prática que vem de muitos anos na empresa.

Da indústria ao varejo franqueado

Uma das decisões mais corajosas na trajetória da Bibi foi a entrada no varejo e, posteriormente, no franchising, há 17 anos. Vinda de um modelo puramente industrial, que vendia exclusivamente para multimarcas, a empresa enxergava a comoditização das marcas e a dificuldade de levar o mix completo ao consumidor final.

A visão de criar “templos da marca” para fortalecer a experiência e o relacionamento com o cliente foi o impulso para essa transformação.

Apesar da resistência inicial de representantes e lojistas – que viam “inimigos à vista” e potenciais conflitos de canais – a Bibi manteve-se firme em sua crença.

Hoje, o varejo franqueado representa impressionantes 42% da produção da empresa, permitindo decisões mais assertivas e uma proximidade sem precedentes com o consumidor.

O franchising, como Andrea ressalta, é desafiador, mas imensamente recompensador. Ele permite o “olhar de dono” em cada localidade, gerando mais de 800 empregos na rede e impactando positivamente a vida de muitas famílias.

A Bibi se tornou uma verdadeira “escola de empreendedorismo”, capacitando franqueados e vendo até a segunda geração assumir unidades, um testemunho do sucesso e da perenidade do modelo.

A conexão da Bibi com o Grupo Bittencourt é de longa data. A empresa buscou o Grupo para “buscar conhecimento” em seus primeiros passos no varejo, antes mesmo de sua primeira franquia nascer, e hoje incentiva seus franqueados a participarem de eventos estratégicos como o Bnected, ampliando a visão de mercado e fomentando a inovação em toda a rede.

Inovação no DNA: antecipando o consumidor e o mercado

A inovação é um pilar constante e intrínseco na Bibi. A empresa foi disruptiva ao adotar o conceito de comércio unificado (omnichannel) já entre 2016 e 2018, oferecendo serviços como “clique e retire” e “ship from store” antes mesmo da pandemia.

A resistência inicial dos franqueados foi superada pela necessidade imposta pela crise global, levando a uma adesão de 100% da rede e um crescimento exponencial do digital.

O “Ninho de Inovação”, uma plataforma aberta a fornecedores, colaboradores e franqueados, estimula ideias e projetos que vão desde melhorias contínuas até disrupções de mercado.

Essa cultura de inovação rendeu à Bibi o reconhecimento como a 1ª no setor de calçados no ranking “Campeãs da Inovação” da Revista Amanhã, consolidando sua posição entre as maiores indústrias da região Sul.

No centro da estratégia está a experiência do consumidor. A loja Bibland, inaugurada em Gramado, é o ápice desse conceito: uma “caixa gigante de sapato” que oferece café, brinquedos e momentos de diversão, transformando a compra em uma consequência natural da experiência.

A Bibi compreende a evolução do comportamento do consumidor, onde a criança tem voz na decisão de compra, e as famílias inteiras – incluindo pets – visitam as lojas, que agora oferecem personalização, conforto (com tecnologia que simula a sensação de andar descalço), pula-pulas e áreas de Lego, mesmo em espaços compactos.

O futuro laranja: expandindo marcas e gerando experiências

Com a visão de “pintar o Brasil e o mundo de laranja”, a Bibi planeja uma expansão robusta na América Latina, visando mais de 100 lojas, e está testando o desafiador mercado americano com foco estratégico na construção da marca.

No Brasil, a busca por novidades e portfólios diferenciados continua, reafirmando o compromisso com a inovação e a conexão com o consumidor.

A trajetória da Bibi, guiada pela liderança inspiradora de Andrea Kohlrausch, demonstra que ousadia, propósito e adaptabilidade são os pilares para construir um legado duradouro e impactar positivamente vidas e mercados.

Como Andrea Kohlrausch sabiamente nos lembra, as empresas que aprendem com o exemplo prosperam na inovação, transformando desafios em oportunidades e consolidando seu propósito a cada passo.

A história da Bibi é um testemunho de que a visão de longo prazo e o cuidado com as relações são os verdadeiros motores do sucesso.

Para mergulhar ainda mais nesta conversa e absorver todos os detalhes desta jornada inspiradora, convidamos você a conferir o episódio completo do Bittencourt Cast com Andrea Kohlrausch, disponível em nosso canal no YouTube.

Imagem: Reprodução