Nike, Adidas e Amazon são as marcas mais lembradas no digital

Pesquisa da Locaweb e Conversion considerou a boa credibilidade das empresas

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Pesquisa realizada pela Locaweb e Conversion com internautas concluiu que Nike, Adidas e Amazon são as marcas mais lembradas no digital, considerando a boa credibilidade das empresas avaliadas.

A constatação faz parte de um novo levantamento, divulgado à imprensa, que buscou compreender como a audiência online enxerga a atuação das marcas no ambiente digital, passando por tópicos como a parceria com influenciadores, a forma como as empresas interagem e se posicionam nas plataformas e, ainda, materiais gerados via inteligência artificial.

Na busca por mais credibilidade em 2025, o levantamento sugere que diferentes marcas podem se beneficiar de bons exemplos nas redes, independentemente do setor de atuação. Elas inspiram devido ao posicionamento responsável, acessível e relevante para os internautas, a exemplo da Nike, gigante de calçados, a mais citada pelos respondentes, ao lado de Adidas e Amazon. As empresas mantêm postura e ações em diferentes canais de diálogo com a audiência, como Youtube, Instagram e e-mails, que se destacam para os brasileiros com presença marcante no digital. Outras marcas já reconhecidas no mercado também tiveram posicionamento no ranking, como Mercado Livre, Magazine Luiza e Natura.

Além de indicarem as empresas que mais se destacam na web em 2025, ao longo do estudo, a maioria dos entrevistados destaca manter proximidade com certas marcas, interagindo constantemente com o que produzem. Esse grupo consegue diferenciar bem as iniciativas profissionais de um negócio amador, seja com base no design, site ou e-mail profissional.

Site profissional é essencial em 2025?

Em um momento no qual as páginas virtuais têm se tornado o principal cartão de visitas de uma empresa, os dados divulgados pela Locaweb e Conversion revelam como parte do público já é capaz de diferenciar negócios de credibilidade dos suspeitos ou amadores com base na observação atenta de um site, avaliações no Google ou mídias sociais.

Mesmo com o avanço das redes sociais, 53% dos entrevistados afirmam que a ausência de um site transmite amadorismo. Outros 40% associam a ausência do canal à falta de transparência e 31%, à dificuldade em acompanhar as tendências digitais.

Por outro lado, o simples fato de contar com um site não é o bastante para fazer com que alguém acompanhe, compre ou indique uma empresa a outras pessoas. Isso porque, de acordo com os entrevistados, é preciso que a página oficial da marca conte com certos elementos, essenciais para transmitir confiança e autoridade: um endereço web único e exclusivo (56%), como “www.minhamarca.com.br”, um design moderno e bem feito (55%) e canais de atendimento funcionais (50%), para o caso de dúvidas, pedidos e reclamações.

Diante dos recordes de golpes e fraudes na internet, nenhum desses pontos foi considerado tão relevante quanto encontrar, hoje, certificados SSL e selos de segurança em um site – citados por 59% dos entrevistados -, os quais preservam dados sensíveis por meio de criptografia, dificultam a ação dos hackers e deixam claro ao cliente que essa é uma página segura. De acordo com o Panorama de Ameaças para a América Latina, em 2024, o Brasil foi o segundo País que mais enfrentou ataques cibernéticos no mundo, razão pela qual os cuidados tornam-se imprescindíveis.

Como gerar confiança nas redes sociais?

Mas, afinal, se a credibilidade de uma empresa, muitas vezes, é medida pela qualidade de suas páginas virtuais, o que o público costuma levar em conta quando o primeiro contato com um novo negócio acontece pelas redes sociais e não por meio de sites?

Nas redes sociais, outros fatores também são considerados: possuir um perfil atualizado constantemente (69%), manter respostas e interações personalizadas no campo de comentários (62%) e, claro, investir em um selo de perfil verificado pela plataforma em questão (58%), seja no Instagram, Facebook ou TikTok.

Provando o impacto do chamado “marketing de influência”, 33% dos respondentes disseram confiar mais em uma marca depois de vê-la fechar parcerias com influenciadores digitais, percentual quatro vezes maior do que aqueles que sentem o impacto desse tipo de ação de forma negativa.

Se os dados não parecem novidade, talvez, o que surpreenda seja a avaliação sobre o uso da inteligência artificial (IA) para peças e conteúdos das marcas. Isso porque 25% dos entrevistados enxergam o uso de IA como sinal de inovação, mais do que o dobro dos que veem isso de forma negativa.

Metodologia

Para entender como os consumidores avaliam a credibilidade digital das marcas, ao longo dos últimos dias, as empresas Locaweb e Conversion ouviram 500 brasileiros adultos (maiores de 18 anos), residentes em todas as regiões do País e conectados à internet. O índice de confiabilidade foi de 95%, e a margem de erro foi de 3,3 pontos percentuais.

Ao todo, os respondentes tiveram acesso a oito questões, que abordaram a relação dos internautas com o site, redes sociais e canais de contato de diferentes empresas em 2025.

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